Você tem ansiado por comida e não consegue parar de comer? E repentinamente, você começou a se sentir culpado devido a grande quantidade de calorias que acabou de ingerir? Pode ter se perguntado se foi apenas uma alimentação emocional ou talvez quem sabe, culpa dos hormônios? Talvez tenha sido um episódio isolado ou talvez isso aconteça regularmente? Já parou para pensar que você possa ter um distúrbio alimentar?
A alimentação emocional é um possível gatilho para a compulsão alimentar, e quando a ingesta alimentar descontrola (passa a comer grandes quantidades de forma recorrente) seguido por comportamentos de compensação (abuso laxantes/diuréticos, vômito induzido, exercício excessivo, jejuns), podemos falar sobre Bulimia Nervosa.
Mas calma, antes de fazer um diagnóstico desse TA, é preciso um conjunto de comportamentos, sinais e sintomas para que caracterize o transtorno alimentar. Porém, é preciso que se busque ajuda o mais rápido possível, pois é uma doença que precisa ser monitorada de perto, a consequência máxima é o óbito, devido a carência nutricional, suicídio ou decorrente de outras condições coexistentes.
Quais são as causas? Não há uma causa definida. Vários fatores contribuem para o desenvolvimento dos TA. Porém, irei citar dois fatores importantes: fatores psicológicos (más condições psicológicas podem levar a visões distorcidas, excesso de autocrítica, baixa auto-estima, mudanças repentinas de humor, impulsividade); fatores socioculturais (conceitos de beleza, influências midiáticas, padrões de beleza irrealistas, ênfase no peso e aparência).
Existe Tratamento? Sim, olha que excelente notícia! O tratamento é interdisciplinar, psicólogo, médico e nutricionista trabalham juntos em prol de sua saúde.
Na psicologia o tratamento padrão ouro (mais eficiente) é a Terapia Cognitivo Comportamental – TCC. Trabalhamos com intervenções objetivas, semi estruturada e orientada para metas, abordamos fatores cognitivos, emocionais e comportamentais.
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